1) unificasse as áreas, sugerindo que houvesse conexão entre elas;
2) não fosse uma sigla;
3) fosse sofisticado e fugisse do padrão encontrado no mercado (especialmente verbos "italianizados", com final "are", o que supostamente emprestaria leveza ao nome - exemplos hipotéticos: Clinicare, Movimentare, etc).
Já na primeira reunião, após uma longa conversa e um pequeno brain, comentei com eles que o caminho a ser tomado era algo que sugerisse o rompimento de amarras e travas, algo com senso de libertação ou que sugerisse a capacidade de vencer limites e obstáculos. Entretanto, não poderia remeter a esportes ou força física, mas sim naturalidade, sendo ela fruto do método, do aperfeiçoamento e da continuidade.
Na segunda reunião, levei aos clientes a ideia de fluidez, especialmente traduzida na palavra inglesa "Flow". Admiti que não tinha nenhuma convicção nessa primeira opção, achando óbvia demais, além de não ser tão sofisticada assim, mas tinha certeza que precisava avançar nesse caminho. A ideia de fluidez remete à naturalidade tanto do movimento quanto das ideias e da fala. Pode se referir tanto a um ser que se desloca graciosamente por um ambiente ou executa uma tarefa que exija coordenação motora fina quanto a alguém que raciocina e se comunica em uma ou mais línguas naturalmente.
E depois de alguns dias de anotações e pesquisa, foi num momento de ócio que surgiu, naturalmente, o nome Fluence.
Aprovado imediatamente e (incrivelmente) disponível para registro, o próximo passo foi o desenvolvimento da identidade visual. Nesta parte, contamos com a expertise de Leonardo Torres dos Santos, designer especialista em design estratégico. Nossa missão era, novamente, traduzir a questão da fluidez dos movimentos, das sinapses e das emoções, além de conforto, qualidade de vida, comunicação e sofisticação, agora num produto visual. Baseado no meu briefing e dirigido por mim ao longo do processo, Leonardo rapidamente chegou em 3 opções de logotipo, com aprovação e escolha imediata da opção definitiva.
Mas fomos além: ao apresentarmos as ideias, propusemos que a marca Fluence fosse dinâmica. Esse dinamismo se traduziria através das cores: a Fluence sempre apareceria em tons vivos, mas não teria uma cor oficial. Os cartões de visita trouxeram exatamente esta ideia, com a aplicação do logotipo em fundo colorido na frente e explorando as cores no verso, onde usamos variações do ícone.
Com o aval do cliente para o logo multicolorido, as possibilidades se tornaram enormes para a criação do material de expediente. Assim como o cartão, todas as peças foram criadas nas cinco variações, gerando um material belíssimo, adaptado por Uagner Silveira.
Por fim, criamos o convite da inauguração (físico e mailmarketing), que ocorreu para convidados no Tartoni do BarraShoppingSul, em Porto Alegre. Os elogios ao material gráfico foram abundantes tanto ao longo do coquetel quanto posteriormente, junto aos clientes e estabelecimentos atendidos pelos profissionais.
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